Entrou em operação nesse fim-de-semana a subestação da PUC, na avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Com a conclusão dessa obra – toda fiscalizada pela CEEE, com investimentos da Universidade –, a PUC deixa de ser alimentada em média tensão pelas subestações (SEs) PAL 10 e PAL 12, aliviando a carga dessas duas fontes. Isso vai permitir que a energia anteriormente destinada à PUC seja remanejada para atender com maior confiabilidade e qualidade os clientes da CEEE na região. Além da PUC, são beneficados indiretamente pela obra os 71 mil clientes das duas SEs.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque, trata-se de uma subestação particular, com investimentos da PUC, mas com responsabilidade compartilhada com a CEEE. A estatal é a responsável pela operação e manutenção dos dois módulos de linha de transmissão, em 69 kV, que interligam a PUC até as subestações da CEEE-GT, PAL 6 e PAL 10, fechando o sistema em anel (maior confiabilidade).

O papel da Empresa durante a obra foi fiscalizar as instalações para que estivessem adequadas ao sistema da concessionária, a fim de que a subestação pudesse ser ligada. A partir de agora, a CEEE controla a parte dos módulos de linha (operação e manutenção), enquanto a PUC é a responsável pelo restante da subestação. É nesse sentido que se dá a participação conjunta. A linha de transmissão (69KV) que passa pela Ipiranga, em frente à Universidade, foi seccionada para alimentar a SE PUC através de duas fontes, que são as SEs PAL 6 e PAL 10, fechando o sistema em anel.

O investimento da PUC, quando o termo de compromisso com a CEEE foi assinado, estava estimado em R$ 2,2 milhões. Desses, a Companhia terá de devolver à Universidade aproximadamente R$ 125 mil, referentes à sua participação.