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Ministério de Minas e Energia confirma viabilidade de Usina Termelétrica de Uruguaiana

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O secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque, obteve na tarde desta quarta-feira (10) uma boa notícia no Ministério de Minas e Energia, em Brasília. Ao assistir à apresentação de estudo técnico feito pelo Ministério, por solicitação do governo do Rio Grande do Sul, o secretário teve a certeza de que a retomada da geração térmica de energia na unidade de Uruguaiana é viável. "É uma proposta com viabilidade econômica tanto para o Brasil quanto para a Argentina. O que não é econômico para ninguém é manter essa planta nova e moderna parada há tantos anos sem gerar energia nem para nós nem para eles", avaliou Beto.

Fechada há mais de três anos, a Unidade Termelétrica de Uruguaiana interrompeu um fornecimento de cerca de 600 megawatts de energia para o Rio Grande do Sul, causando impacto negativo de arrecadação e de receita na própria cidade de Uruguaiana e região. De acordo com o secretário, tanto o governo gaúcho quanto o governo federal têm todo o interesse em retomar a geração de energia nesta unidade para voltar a gerar riqueza.

Desde o começo do ano, por determinação do governador Tarso Genro, a Secretaria de Infraestrutura e Logística e o Ministério de Minas e Energia têm somado esforços na busca de alternativas para reativar a geração térmica nesta unidade. Neste sentido, o governo gaúcho solicitou que o Ministério realizasse estudo técnico e econômico, que foi apresentado pelo secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, em reunião que contou com a participação da senadora Ana Amélia Lemos, do deputado federal Luiz Carlos Heinze e do deputado estadual Frederico Antunes.

O estudo foi realizado com base em proposta apresentada pelo governo gaúcho numa tentativa de construir alternativa em parceria com a Argentina e empresas privadas e públicas, como a AES Sul, detentora da planta térmica, e a YPF, detentora do gás na Argentina. "A ideia é que se crie um aproveitamento mútuo", informou Beto Albuquerque.

Pela proposta, o Brasil aproveitaria de setembro até março a geração dessa energia e a Argentina de abril até outubro para consumo. Os períodos foram assim definidos porque representam alto consumo dos dois países, sendo no Inverno para a Argentina e no Verão para o Brasil. "Assim, acomodaríamos ambos os interesses, pactuaríamos isso por meio de um tratado internacional e retomaríamos a geração de energia", disse Beto.

Para o secretário, a partir desse estudo realizado pelo Ministério de Minas e Energia "o caminho está posto". Com a viabilidade da retomada da unidade de Uruguaiana confirmada, resta agora trilhar o caminho da diplomacia a partir de contatos entre os governos brasileiro e argentino. Dentro destas conversações, a serem feitas pelos ministérios do setor, empresas privadas e públicas serão chamadas a conversar. "As empresas privadas têm certo arbitramento em curso sobre o corte de fornecimento de gás quatro anos atrás e são fundamentais nas conversações para se construir a retomada desta possibilidade, agora com convicção jurídica e econômica de viabilidade", completou Beto.


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