No dia 1° de outubro a Superintendência de Portos e Hidrovias comemora 65 anos de criação. No último ano foram realizadas diversas demandas do modal, através de toda a equipe que compõem a SPH e trabalham diariamente para o desenvolvimento do sistema hidroportuário gaúcho.

A intensa movimentação na última semana de setembro reflete o trabalho que vem se desenvolvendo ao longo de todos esses anos. Em setembro, a movimentação fechará com mais de 155 mil toneladas de cargas descarregadas no porto público de Porto Alegre, 51% a mais que em 2015.

Nas hidrovias o trabalho também foi intenso para manter a efetividade da sinalização náutica e avançar com as dragagens. “Através das parcerias público privadas conseguimos recuperar quase 100% do nosso parque de dragagens. Também avançamos com projetos para viabilizar a navegação noturna, como na Barra do São Gonçalo, e pretendemos até o final de 2017 atingir 95% de eficácia nesse quesito”, afirma o diretor de hidrovias, Eduardo Alves. Outro motivo de comemoração para o setor foi a liberação para continuar a dragagem do Rio Gravataí: “Após 10 anos parada, vamos finalizar a dragagem de um trecho de 2,2 Km, que é de suma importância para o desenvolvimento do Estado, já que grandes empresas gaúchas utilizam esse canal e hoje só conseguem passar com 50% da carga nos navios”, fala Alves.'

Todas os avanços do último ano são resultados de uma equipe que formam o corpo funcional da SPH e trabalham em conjunto com a Secretaria dos Transportes para proporcionar o bom desenvolvimento do sistema hidroportuário.

Parabéns, Superintendência de Portos e Hidrovias!

História

A história da SPH, antigo Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais (DEPRC), se confunde com a do Porto de Porto Alegre, que começou a operar em 1916 (embora tenha sido oficialmente inaugurado em 1º de agosto de 1921) e com o desenvolvimento da Capital gaúcha.

No começo da operação, o Porto da Capital era administrado pela Secretaria Estadual da Fazenda, mas em 1951, devido à importância que passou a adquirir o complexo hidroportuário gaúcho, o Governo do Estado editou a Lei Estadual nº 1561, em 1º de outubro, criando o Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais(DEPRC).

A autarquia estadual passou então a ser a responsável pela administração e exploração dos portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande e manutenção das hidrovias navegáveis integrantes da Bacia do Sudeste. Nesta época, o Estado contava com mais de 1 mil quilômetros de vias navegáveis.

Com o fim do Contrato de Concessão Portuária do Estado, em agosto de 1994, o Governo Federal prorrogou o prazo até 31 de março de 1997. Com isso, o governo estadual teve condições de se ajustar à Lei Federal nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, que previa a Modernização dos Portos Brasileiros. A partir de então, é delegado ao RS, por mais 50 anos, a administração e exploração dos portos do Estado.

A partir de janeiro de 1996, o DEPRC foi reestruturado, e o porto de Rio Grande foi desvinculado de sua estrutura, passando a autarquia a ter outra denominação: Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH).

Atualmente, a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH é uma Autarquia vinculada à Secretaria dos Transportes). A SPH mantém 758 kim de hidrovias do RS e administra os portos de Porto Alegre, Pelotas, Estrela, Cachoeira do Sul e o Estaleiro Naval de Triunfo. É responsável pela concessão de Outorgas do direito de navegação longitudinal e por 40 travessias aquaviárias intermunicipais.