Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria de

Logística e Transportes

Início do conteúdo

Superintendência de Portos e Hidrovias realiza batimetria no Canal Miguel da Cunha

Publicação:

20130524165315miguel-da-cunha-24-5.jpg
setup-carga-20130524165315miguel-da-cunha-24-5-jpg

A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) realiza durante este sábado, (25), a batimetria no Canal Miguel da Cunha, utilizado para a travessia aquaviária entre as cidades de Rio Grande e São José do Norte. O objetivo é verificar se o trecho que esteve em manutenção nos últimos 30 dias foi dragado e está livre de assoreamento. 

De acordo com o superintendente de Portos e Hidrovias, Pedro Obelar, além da batimetria, os técnicos da autarquia farão a substituição e reposicionamento de boias que sinalizam o canal de navegação. "A dragagem que foi concluída na quinta-feira (23), foi realizada em cerca de 30 dias, um terço do que prevíamos inicialmente. O serviço só não foi concluído há mais tempo em razão de uma ação judicial", explicou. 

Obelar salientou que a dragagem é uma demanda antiga dos usuários e uma determinação da Marinha do Brasil em razão dos riscos que o assoreamento estava oferecendo para as embarcações. "Com a conclusão, encaminharemos a batimetria para a Marinha fazer a avaliação das condições do canal e, dependendo da sua avaliação, o trecho estará liberado", disse. 

Segundo os técnicos da SPH, o levantamento batimétrico deve ser concluído no sábado. "Dependemos do clima para o estudo. Se tivermos condições, o trabalho deve ser concluído até o final da tarde de amanhã", explicou o engenheiro Álvaro Mello. 

Vistoria


Na quarta-feira, 22, o secretario estadual de Infraestrutura, Caleb Oliveira, vistoriou a obra realizada junto ao Canal Miguel da Cunha e se mostrou satisfeito com o resultado. O trecho onde é feita a travessia tem um calado oficial de 2,5 metros de profundidade, mais uma folga de segurança de 0,5 metro. 

A última dragagem que deixou o trecho em plenas condições de navegabilidade aconteceu em 2002. No ano passado, a Marinha do Brasil informou que se não fosse feito o desassoreamento, haveria uma redução do calado oficial no Canal Miguel da Cunha, o que prejudicaria a travessia entre São José do Norte e Rio Grande.

Secretaria de Logística e Transportes