O Plano Estadual de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul (PELT-RS) agora é conhecido internacionalmente. O trabalho desenvolvido pela Secretaria dos Transportes foi o tema de um artigo publicado na revista Transportation Research Part A: Policy and Practice, de autoria da Prof. Dra. Ana Margarita Larrañaga, do Departamento de Engenharia de Produção e Transportes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; do Prof. Julián Arellana, do Departamento de Ingenieria Cicil Y Ambiental, Universidad del Norte, de Barranquilla; e do Prof. Dr. Luiz Afonso Senna, do Departamento de Engenharia de Produção e Transportes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O periódico é publicado pela editora Elsevier, uma das mais qualificadas na área de transportes. O título é “Encouraging intermodality: a started preference analysis of freight mode choice in Rio Grande do Sul”. Na tradução, significa Incentivo à intermodalidade: uma análise da preferência declarada da escolha modal de frete no Rio Grande do Sul. O artigo pode ser visto nestelink.

O Secretário Pedro Westphalen destaca a importância do projeto para a modernização do Rio Grande do Sul. “Dentro da nossa filosofia de modernização ficamos muito satisfeitos com esse reconhecimento. O PELT é uma aposta do nosso governo, um instrumento de planejamento útil para o estado na nossa busca por reduções nos custos logísticos, mas dentro de uma moderna administração”, salientou.

O Plano Estadual de Logística de Transportes do Rio Grande do Sul (PELT-RS) é um estudo de modelagem da rede de transportes multimodal do estado (Rodovias, hidrovias, ferrovias e outras), permitindo retratar a situação atual e avaliação dos cenários atual e futuros. Também permite sistema de transportes que acarretam a redução da capacidade de escoamento dos produtos e, consequentemente, em perda da eficiência e de competitividade pelos elevados custos logísticos.

O PELT vai fornecer a modelagem dos fluxos de cargas nos diferentes modais em todo o Estado, permitindo ações de planejamento, como, por exemplo, a necessidade de investimentos em determinada via por conta aumento de fluxo, ou a maior atenção ao modal hidroviário frente seu crescimento acelerado mediante o Polo Naval. O objetivo final é priorizar a integração e o equilíbrio modal.